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Resident Evil - O Hóspede Maldito [2002]
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Dirigido por Fábio Barreto
Nos anos 1870, no sul do Brasil, uma imigrante alemã que tem visões e recebe mensagens que acredita serem de Jesus Cristo, comanda uma seita messiânica e realiza a cura de doenças. Porém, preocupados com a força que ela e a seita conquistam a cada dia, os líderes da região buscam maneiras de anular a influência dela sobre a população local.
Dirigido por: Júlio Maria Pessoa
O curta mostra a vida de um menino que constantemente é abusado sexualmente de seu pai, Leonardo Miggiorin faz brilhantemente o papel desse menino, pertencente a uma família pobre e muito mal estruturada.
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Direção e Roteiro: Philippe Barcinski
Um homem deitado em sua cama tenta reconstituir os passos de seu dia-a- dia, no intuito de lembrar se fechou ou não a janela.
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Diretor: Luiz Arnaldo Campos, Rogério Parreira
Documentário poético sobre Mestre Verequete, personagem fundamental da história do ritmo raiz do Pará, o Carimbó, que legitimou e divulgou pelos quatro cantos do Brasil.
A trajetória humana do poeta Carlos Drummond de Andrade, ao mesmo tempo em que investiga, documenta e interpreta os diversos momentos de sua obra.
Dirigido por Paulo Thiago
SEPARAÇÕES (2002)
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Dirigido e escrito por Domingos de Oliveira
Cabral (Domingos de Oliveira) é casado com Glorinha (Priscilla Rosenbaum), sendo muito mais velho que ela. Insatisfeitos com o casamento, eles resolvem dar um tempo, que se transforma numa verdadeira separação quando Glorinha se apaixona por Diogo (Fábio Junqueira), um arquiteto da sua idade. Cabral, de quem partiu a idéia de dar um tempo, percebe o erro que cometeu e, corroído pelo ciúme, usa de todos os meios para reconquistar a esposa. Nesse processo envolvem-se as pessoas próximas ao casal: Ricardo (Ricardo Kosovski), ex-namorado de Glorinha; Maribel (Nanda Rocha), namorada de Ricardo; Júlia (Maria Ribeiro), filha de Cabral e também em crise no casamento; e Laura (Suzana Saldanha), velha amiga e confidente de Cabral. Todos agindo por impulso e guiados pela máxima, nem sempre correta, de que é melhor se arrepender de ter feito do que de não ter feito.
Diretor: Diego M. Doimo
Elenco: Claudete Kury Sacomano, Claudete Sacomano, Dona Jacira, Gabriela Haruna Mattos, Gabriela Mattos, Gabrielli Caroline Rohrer, Gabrielli Rohrer, Guido Albuquerque, Guido Gonçalves Cavalcanti de Albuquerque, Klaus Cabral dos Santos, Klaus Santos, Seu Eusébio
Dentro do armário da casa da costureira Jacira, em um velho casaco laranja, vive Teca, uma curiosa tracinha e seu ácaro de estimação Tuti. Quando a velha costureira vai devolver um livro na biblioteca da cidade, leva por engano Teca e Tuti em seu casaco. Tuti, mais uma vez, havia aprontado uma das suas. Fugindo com o laço de Teca na boca, some pelos labirintos da biblioteca e arma a maior aventura. Além do stopmotion, o curta "A Traça Teca" conta com outras técnicas de animação, como o 3D digital e o 2D, várias cenas em live action, com cenários e personagens reais.
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A vida toda ouvimos falar do verdadeiro Madama Satã, que era um malandro célebre da antiga Lapa, obviamente homossexual, mas um negrão enorme, forte, campeão de capoeira, briguento (passou anos em prisão, inclusive na Ilha Grande), ou seja, o oposto do protótipo gay. O personagem inspirou "Rainha Diaba", de Antonio Carlos Fontoura, que tomava mais liberdades com os fatos, mas que teve melhor resultado.
Aqui fizeram todas as opções erradas, em particular de roteiro. Escolheram para contar os primeiros anos de sua vida. Mas é aquele problema de se fazer filme de época no Brasil. A Lapa não existe mais, tudo é filmado em plano fechado, sem mostrar grande coisa. Isso quando não se apela para o desfoque (tantos que teve gente que pensou que fosse problema na projeção). E a vida do herói teria se tornado até mais interessante na segunda parte de sua vida, quando ganhou justamente o apelido (que foi inspirado por um filme homônimo de Cecil B. De Mille).
E mesmo sua morte em 1976. Ou seja, não há praticamente enredo. Mesmo a história de amor dele com um jovem malandro fica confusa pela escalação de elenco (antes ele ataca um moreno no banheiro, tudo é tão escuro que embora pareça outro, fica sempre a dúvida, ainda mais pra estrangeiro). Enfim, esse é um rapaz que se interessa por ele e tem uma relação complicada (mas além de ser um único caso de amor de Madame, também morre fora de cena depois de meia hora, e o herói nem se dá ao trabalho de vingá-lo, fica por isso mesmo, dali em diante não aparece ninguém nada vida dele e o roteiro nem se dá ao trabalho de fornecer conflito ou problemas).
A prostituta de quem ele cria a filha (feita por Marcelia Cartaxo) tampouco tem história ou o que fazer, assim como outro homossexual que circula junto (um negro que também é parecido por demais com Madame). São tantos erros que dá pena enumerá-los. Tem erros de época (num diálogo que parece ser antes de 1930, diz que ele vai ser o novo Valentino, até aí tudo bem, mas fala também de Weissmuller e Gary Cooper, que ficariam famosos no Brasil bem mais tarde). O número musical de Madame parece coisa de Ney Matogrosso (obviamente inspirado nele e nada a ver com a época).
Tem aquelas coisas de filme brasileiro que deixa a cena se prolongar demais, principalmente quando é de sexo e não sabe realizar as cenas de briga (nem mostrar a capoeira). O elenco é muito irregular, se o ator que faz o papel central é razoável, ele faz tudo num tom, o resto do elenco, noutro.
Isso não impediu que o filme tivesse uma certa carreira em festivais gays e tenha consagrado sua melhor coisa, o ator Lázaro Ramos, que ganhou todos os prêmios do ano e se transformou em ator da Globo. Palmas para ele, o personagem, porém, merecia outro filme.
Dirigido por Sylvio Back baseado na obra de Alberto Dines, "Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig" (1981)
Relata a vinda do escritor judeu Stefan Zweig com sua esposa ao Brasil, até seu suicídio em Petrópolis, no Rio de Janeiro após o carnaval de 1942.
O ENCONTRO (2002)
Dirigido por Marcos Jorge
O Encontro é uma comédia musical cujo argumento são as dificuldades de relacionamento entre homem e mulher, mas, bem mais do que isso, é um filme sobre o Cinema. E não só porque trava um acirrado diálogo com ícones e imagens-símbolo da história do cinema, mas sobretudo porque, ao utilizar de modo original a continuidade, eleva a própria ‘linguagem cinematográfica’ à categoria de personagem, de protagonista da ação. O filme é falado numa língua inventada – denominada "cinemês" – em que todas as palavras são nomes ou sobrenomes de pessoas ou personagens ligados à história do cinema (mas as cenas vividas pelos personagens são construídas de tal forma que resultam perfeitamente compreensíveis e não precisam ser legendadas).
Dirigido pelo cineasta Eduardo Coutinho
Na produção de Edifício Master, o diretor e sua equipe mantiveram-se durante três semanas dentro do edifício, literalmente morando lá, com a intenção de que ocorresse uma ambientação entre a equipe que produzia o documentário e os moradores. Com o intuito de conhecer melhor as pessoas ali residentes, eles chegaram a entrevistar um total de 37 moradores, extraindo historia intimas e pessoais de cada um deles e estes foram escolhidos para serem os personagens principais do filme. A gravação do documentário durou 7 dias e se ocupou de gravar o cotidiano destas pessoas. Apesar do edifício Master estar localizado em uma área nobre da cidade do Rio de Janeiro, em Copacabana, a maioria de seus moradores pertence às classes médio-baixa e baixa, principalmente comparando com a realidade da sociedade carioca. Os moradores do edifício são pessoas provenientes de diversos locais e origem, com idades diversas, e com diversas histórias de vida, mas habitando todas em um mesmo local. Estes mesmos moradores raramente se vêem, ou nem sabem da existência um do outro.
A identidade dos moradores, suas particularidades, suas condições e formas de vida são retratada no edifício através de sua estrutura física, com misteriosos corredores. O ambiente é de decadência. Uma palavra que caracteriza o filme Edifício Master é diversidade.
Dirigido por Ana Luiza Azevedo
Antônio é um menino de 8 anos de idade que descobre que sua vizinha Cristina, uma senhora com 80 anos que sofre do Mal de Alzheimer, está sempre contando histórias diferentes sobre fatos da sua vida, e se atrapalha com os nomes dos parentes ou os santos dos dias. Ela acredita que Antônio poderá ajudá-la a recuperar a memória.
Dirigido por José Mariani
O filme mostra a trajetória dos físicos brasileiros José Leite Lopes e César Lattes e sua contribuição para o desenvolvimento da Física no Brasil.[2] É apresentada a carreira científica dos dois cientistas no Brasil e no exterior, com destaque para a descoberta do Méson Pi[3] e para a participação de Lattes e Leite Lopes na fundação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas em 1949 e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em 1951.
O documentário conta com depoimentos dos protagonistas e também de Simon Schwartzman, Alfredo Marques, Fernando de Souza Barros, Marcelo Damy, Henrique Lins de Barros, Amélia Império Hamburguer, Edson Shibuya e Humberto Siqueira Brandi.
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Direção: Ugo Giorgetti
Gustavo fez carreira na Universidade onde ganhou prestígio ao publicar uma tese sobre "O Príncipe", de Maquiavel. A saúde frágil de Dona Norma, sua mãe, e a doença mental de Mário, seu irmão, o fazem retornar ao Brasil, depois de vinte anos de exílio em Paris. Em São Paulo, ele tem de se adaptar à nova realidade, e busca encontrar Marino, Renato, e Aron, seus antigos amigos, e Maria Cristina, seu grande amor.
Dirigido por Suzana Amaral
A história se passa no século XIX. Biela cresceu em uma fazenda de café e gado e, após a morte do pai, vai viver com outros familiares na cidade. Ela encontra dificuldade em se adaptar aos novos costumes e se esforça inutilmente para permanecer fiel à sua própria maneira de ser.
A PARTILHA (2001) Minhateca
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Diretor: Daniel Filho
Reunidas para o enterro da mãe, quatro irmãs - Selma (Glória Pires), Regina (Andréa Beltrão), Laura (Paloma Duarte) e Lúcia (Lílian Cabral) - se vêem obrigadas a discutir a divisão entre elas de um amplo apartamento em Copacabana e os móveis contidos nele. A partir da discussão em torno da partilha de bens as quatro irmãs passam a confrontar entre si suas opções de vida, já que todas seguiram caminhos bem diferentes. Selma, casada com um militar (Herson Capri), vive uma vida disciplinada na Tijuca, seu bairro do coração, enquanto que que Regina é liberada e exotérica, tendo uma visão "alto astral" da vida. Já Lúcia teve a coragem de abandonar um casamento convencional e seu filho (Thiago Fragoso) a fim de viver um grande amor em Paris, enquanto que Laura se tornou uma intelectual sisuda e que surpreende as irmãs com suas opções. Juntas, as quatro fazem um balanço do passado e dos bons momentos que tiveram juntas, sendo obrigadas ainda a enfrentar as novas situações que o cotidiano lhe impõe.
Cinebiografia da atriz e cantora Odete Lara, que faleceu em 2015, em Nova Friburgo, RJ, afastada da vida artística. O filme acompanha a vida da criança Lara, órfã de mãe, que se suicidou, e morando com o seu pai Francesco. Pobres, dividem o mesmo quarto em uma pensão. Lara cresce, trabalha como secretária, mas tem o sonho de se tornar atriz. Ela estréia no teatro, nas mãos do diretor Adolfo Celli. Aos poucos, galga o seu espaço no cinema e na tevê. O filme aborda a sua relação com vários homens, entre eles, Guima (Caco Ciocler), cuja inspiração vem do escritor Vianinha e de Tom Jobim. No desfecho, Lara, em conflito com a vida que leva, acaba se dedicando ao budismo, se afastando de todos e indo morar sozinha em Friburgo. O filme apresenta várias facetas e personagens que vão se entrecruzando com a história de Lara. Acompanhamos atos políticos na ditadura, a sua relação de amor e ódio com Guima e a visita dela para a Itália, para buscar o seu meio irmão. Com uma bela fotografia comandada por Pedro Farkas e José Guerra, o filme segue um padrão clássico na técnica, com requinte na direção de arte e figurinos. A edição vai e volta no tempo, apresentando várias atrizes interpretando Lara em idades variadas, se concentrando em Maria Manoela na fase jovem, e Christine Fernandes na fase adulta. A direção de Ana Maria Magalhães conduz com elegância esse filme recheado de atores consagrados no cinema, teatro e tv, entre eles: José Celso, Gilberto Gawronsky, Bruce Gowlevsky, Mariana Lima, Ana Beatriz Nogueira, Patricia Selonk, Miguel Magno, Camilo Bevilaqua, Emilio de Mello, entre outros. Trilha sonora luxuosa de Dorival Caymmi, e canções de Chico na voz de Nana Caymmi.
CAMA DE GATO (2002) / MINHATECA
Dirigido por Alexandre Stockler
Elenco:
Caio Blat .... Cristiano
Rodrigo Bolzan .... Francisco
Cainan Baladez .... Gabriel
Renata Airoldi .... Joana
Cláudia Schapira .... mãe
Luiz Araújo .... Pedro
Nany People .... travesti
Bárbara Paz .... policial loira
Carla Trombini .... amiga de Joana
Val Pires .... vigia
Cabeto Rocker .... mendigo
Alexandra Golik .... mendiga
Élcio Rodrigues .... frentista
Jairo Mattos ....
Oliver Filho .... porteiro
Janaína Leite .... boladora
Lavínia Pannunzio .... sargento
Thiago dos Santos .... menino do farol
Valter Lagoa .... garoto do mijo
Cristiano, Francisco e Gabriel são três jovens de classe média que moram em São Paulo, com a típica alienação juvenil dos dias de hoje. Todos com muitas frases feitas na cabeça e nenhum senso de realidade. Assim que terminam o ensino médio, saem pela noite paulistana em busca de diversão. Faz um retrato dos dilemas de uma juventude dos anos 90 e focaliza uma geração diante de um dilema: de um lado uma necessidade quase fisiológica de se divertir; de outro, uma preocupação contínua de se estabelecer em uma sociedade que oferece cada vez menos oportunidades. Na noite de horrores na qual os garotos mergulham, o entretenimento confunde-se com a violência, assim como a preocupação de se estabelecer na sociedade confunde-se com a tragédia humana. Na tentativa de se divertirem a "qualquer custo", acabam estuprando e matando uma adolescente. A partir daí, eles passam a tentar encobrir os crimes e, quanto mais eles tentam resolver os problemas, mais eles se complicam.
Jorge, Brau, Roque e Zequiel são quatro jovens amigos que vivem em uma favela de Belo Horizonte e sonham em criar uma rádio que seja a voz do local onde vivem. Eles conseguem transformar seu sonho em realidade ao criar a Rádio Favela, que logo conquista os moradores locais por dar voz aos excluídos, mesmo operando na ilegalidade. O sucesso da rádio comunitária repercute fora da favela, trazendo também inimigos para o grupo, que acaba enfrentando a repressão policial para a extinção da rádio.
Direção: Helvécio Ratton
Elenco:
Alexandre Moreno como Jorge
Adolfo Moura como Zequiel
Babu Santana como Roque
Benjamim Abras como Brau
Priscila Dias como Fátima
Edyr de Castro como Neusa
Tião D'Ávilla como policial
Hamilton Borges Walê como Baiano
Renata Otto como Lídia
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Dirigido por Fernando Meirelles
Buscapé (Alexandre Rodrigues) é um jovem pobre, negro e muito sensível, que cresce em um universo de muita violência.
Buscapé vive na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos da cidade.
Amedrontado com a possibilidade de se tornar um bandido, Buscapé acaba sendo salvo de seu destino por causa de seu talento como fotógrafo, o qual permite que siga carreira na profissão.
É através de seu olhar atrás da câmera que Buscapé analisa o dia-a-dia da favela onde vive, onde a violência aparenta ser infinita.
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Direção de Chris Wedge e do brasileiro Carlos Saldanha
A história se passa há 20 mil anos, durante o Pleistoceno, quando a Terra estava, literalmente, na Era do Gelo.
Primeiramente, o filme mostra a jornada de Scrat, uma espécie de esquilo pré-histórico, em busca de um local apropriado para guardar sua noz. Mais tarde, é mostrado um enorme grupo de animais, que estão migrando para o Sul, para fugir do inverno terrível que se aproxima. Dentre eles, dois acabam sendo deixados para trás: Manfred, um mamute ranzinza e anti-social, e Sid, uma preguiça tagarela e atrapalhada.
Enquanto isso, em uma aldeia próxima, um grupo de tigres-dente-de-sabre planejam um ataque aos humanos que vivem ali. A um deles, Diego, é dada a missão de capturar o filho bebê do chefe da aldeia. No entanto, a mãe do pequeno consegue pegá-lo e fugir para longe, sendo perseguida pelo tigre até o topo de uma enorme cachoeira. Quando a mulher percebe que não tem saída, decide se sacrificar para salvar seu filho, pulando de lá. Mais tarde, ela e o bebê são encontrados por Manfred e Sid, nas margens do rio. A mulher decide entregar o filho aos cuidados dos dois, para que possam levá-lo de volta para os outros humanos, que por causa do ataque dos tigres decidiram procurar pela criança e ir até um outro acampamento, que fica do outro lado da passagem glacial. Entretanto, Diego ainda tem a missão de pegar o bebê de volta e levá-lo para seu bando e, para isso, precisará bolar uma estratégia para distrair Manfred e Sid.
No caminho, os quatro deverão contar, no entanto, com alguns contratempos, que ao mesmo tempo se transformam em várias aventuras, como um bando de dodôs que cruzam seu caminho, um "museu de" gelo e até um rio de lava.
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Numa aldeia de pescadores, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça.
Dirigido por: Dennison Ramalho
"Amyr Klink - Mar sem Fim" é um documentário sobre o projeto Antártica 360º, uma das maiores expedições marítimas em solitário já realizadas, desenvolvido pelo navegador Amyr Klink entre 1998 e 1999.
O documentário é um registro da etapa final de um dos grandes projetos de vida de Amyr Klink: a primeira volta ao mundo realizada por um navegador solitário, integralmente ao sul do paralelo 50. Num cenário de geleiras, focas, pingüins e baleias, o filme enfoca o homem Amyr Klink, sua personalidade, os medos, superstições, saudades da família e o cotidiano de um navegador que viaja sozinho.
O encontro inesperado entre dois irmãos traz à tona recordações da infância.
Diretor: Tarcísio Lara Puiati
Elenco: Jardel Rocha , Kikito Junqueira, Luiz Fernando Guimarães, Marcelo Brou
Direção de Beto Leão
Giulia Gam, Paulo José
"Filme 'noir onírico' nascido de uma locação, um bar que seria o ambiente perfeito para filmá-lo. Uma discussão sobre o que é cinema, suas possibilidades e seus estereótipos."
Surf Adventures - O Filme (2002) DVD-r
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1912. Alberto (Diogo Morgado) é um jovem português que está exilado em Belém, no Pará. Através de seu tio ele é contratado para trabalhar no seringal de Juca Tristão (Cláudio Marzo), em pleno coração da Amazônia. Já no seringal Alberto fica sob a proteção de Firmino (Chico Diaz), indo trabalhar no armazém local e enfrentando dificuldades para se adaptar. Logo ele se envolve com Dona Yayá (Maitê Proença), a esposa do gerente local.
Dirigido por Leonel Vieira
Documentário sobre um técnico de som, dirigido pelo montador Severino Dadá. Dadá já montou mais de 300 filmes – entre eles, O Amuleto de Ogum, Nem Tudo é Verdade e Matou a Família e Foi ao Cinema – e ganhou incontáveis prêmios.
Ceará, século 19: um poderoso coronel estupra uma escrava negra. Dessa violência, nasce uma bela menina, chamada de Lua. Negra. Numa sociedade profundamente machista e violenta, Lua tem de lutar com as mesmas armas dos homens para conquistar o seu espaço.
Direção: Rosemberg Cariry
Elenco: B. de Paiva, Chico Díaz, Dira Paes, Sylvie Debs, Toni Silva, W. J. Solha
No aniversário de Alberto, patriarca da família, é anunciado também o noivado de Zezé, sua filha mais nova. É quando Alberto decide ser este o momento exato para expôr à família todas as dores e frustrações que teve por colocar sua família acima de tudo, ignorando até mesmo os desejos de seu coração.
Dirigido por Ricardo Pinto e Silva
HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES (2002)
Chico, adolescente em férias na "maior e pior praia do mundo", encontra Roza num fliperama e se apaixona. Transam na primeira noite, mas ela some. Ao lado de seu amigo Juca, Chico procura Roza pela praia, em vão. Só mais tarde, já de volta a Porto Alegre e às aulas de química orgânica, é que ele vai reencontrá-la. Chico quer conversar sobre "aquela noite", mas Roza conta que está grávida. Até o próximo verão, ela ainda vai entrar e sair muitas vezes da vida dele.
Elenco:
André Arteche.... Chico
Ana Maria Mainieri.... Roza
Pedro Furtado.... Juca
Júlia Barth.... Carmem
Victória Mazzini.... Violeta
Marcelo Aquino.... Inácio
Janaína Kremer Motta.... mulher de Inácio
Yuri Ferreira.... irmão de Roza
Álvaro Rosa Costa.... taxista
Direção: Jorge Furtado
Caçula entre seis irmãos, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, maior artilheiro do Flamengo, tem sua história contada neste documentário. O filme retrata a vida do craque rubro-negro e a saga de superação vivida por ele para chegar ao título de ídolo do futebol brasileiro. Com seu talento indiscutível, teve de superar vários obstáculos até chegar ao time principal do Flamengo e à Seleção Brasileira.
AS TRÊS MARIAS (2002) Minhateca / Download MEGA Senha: cinebra
Dirigido por Aluizio Abranches
Elenco:
Marieta Severo .... Filomena Capadócio
Carlos Vereza .... Firmino Santos Guerra
Júlia Lemmertz .... Maria Francisca
Luíza Mariani .... Maria Pia
Maria Luísa Mendonça .... Maria Rosa
Fábio Limma .... Arcanjo
Cassiano Carneiro .... José Tranqüilo
Enrique Diaz .... Zé das Cobras
Tuca Andrada .... cabo Tenório
Wagner Moura .... Jesuíno Cruz
Lázaro Ramos .... Catrevagem
Alexandre Borges
O marido da personagem de Filomena Capadócio e seus dois filhos homens são brutalmente assassinados. A mãe então ordena às filhas que cada uma contrate um matador para fazer vingança.
ÔNIBUS 174 (2002) Minhateca
Dirigido por José Padilha
O sequestro do ônibus 174 foi filmado e transmitido ao vivo pela televisão, cujas imagens são mostradas no documentário, porém um dos argumentos sustentado pelo autor do filme é que o rapaz em foco tenha sido vítima de um processo de exclusão social a tal ponto, que ele tenha se bandeado para o crime, não por escolha própria, mas por abandono por parte das autoridades do Estado do Rio de Janeiro. O documentário mostra o processo de transformação da criança de rua em bandido e sugere as causas da violência nas grandes cidades do Brasil.
Dirigido por Sérgio Machado
Sobre o filme homônimo inacabado de Mário Peixoto. O roteiro é baseado nos diários, cartas e entrevistas do diretor, e inclui muitas imagens de arquivo e trechos de filmes antigos inclusive o lendário "Limite", de 1931, e depoimentos de cineastas contemporâneo e pessoas que conheceram e conviveram com Peixoto, como a atriz Olga Breno, a quem o filme foi dedicado.
Dirigido por Paulo Sérgio de Almeida e Rogério Gomes
Ator | Personagem |
---|---|
Xuxa | Kira / Duende da Luz |
Luciano Szafir | Rafael (Rafa) |
Deborah Secco | Epifânia |
Thiago Fragoso | Dáfnis |
Susana Vieira | Bruxa-Mór |
Betty Lago | Bruxa Algaz |
Cristina Pereira | Bruxa Bertildi |
Vic Militello | Bruxa Desdêmona |
Karen Acioly | Bruxa Adastéia |
Debby Lagranha | Fernanda Maia (Nanda) |
Brunno Abrahão | Daniel (Dani) |
Ana Maria Braga | Rainha Zinga |
Emiliano Queiroz | Rei Mika |
Vera Fischer | Rainha Dara / Mãe das fadas |
Zezé Motta | Profetiza Kálix |
Guilherme Karan | Gorgon |
Nathália Rodrigues | Fada Luz |
Juliana Baroni | Fada Kin |
Cláudia Rodrigues | Fada Milly |
Tadeu Mello | Alface |
Luiz Carlos Tourinho | Chuchu |
Zilka Salaberry | Cléo |
Gustavo Pereira | Lix / Duende do tempo |
David Brazil | Rodim / Duende Veloz |
Maria Mariana Azevedo | Ana |
Thainá Medeiros | Gabriela |
Adriana Bombom | Fada Azul |
Ana Paula Almeida | Fada Amarela |
Monique Alfradique | Fada Rosa |
Lana Rodes | Fada Turquesa |
Daiane Amêndola | Fada Vermelha |
Gabriella Ferreira | Fada Lilás |
Joana Mineiro | Fada Violeta |
Letícia Barros | Fada Laranja |
Stephanie Lourenço | Fada Verde |
Thalita Ribeiro | Fada Pérola |
Kira, a botânica que é também filha de duendes, precisa combater a poderosa bruxa má Algaz e as bruxas. Para combatê-la, Kira terá a ajuda de Epifânia, a bruxa do bem, do elfo Dafnis e ainda da Rainha Dara, a fada mãe. Kira vai ao castelo das bruxas e Ana solta uma lagrima de amor que acaba com a maldição das bruxas, que seria transformar em pedra todos os corações apaixonados, na próxima lua cheia. Kira consegue entrar no castelo das bruxas junto com os seus amigos, e prende a bruxa Algaz no espelho, e a deixa la para sempre. No final, Kira e Rafael se casam e tem um filho. Na última cena, aparece uma bruxa (Susana Vieira) dizendo que a história não acaba assim e começa a rir, dando sentido que teria uma continuação.
O universo dos Pastores da Noite é habitado por prostitutas, padres, malandros, pais de santo e camelôs. Por uma gente muito brasileira que luta a cada dia pela sobrevivência e conta apenas com o espírito solidário e a amizade um do outro. O sedutor Cabo Martim (Eduardo Moscovis), o romântico Curió (Matheus Nachtergaele), o nobre Massu (Lázaro Ramos), o ardiloso Pé de Vento (Luiz Carlos Vasconcelos) e o mestre Jesuíno (Tonico Pereira) vivem suas aventuras em quatro episódios independentes, que se completam na sua poesia e na força de cada história. Filmada em película, com locações nas ruas enladeiradas de Salvador, Pastores da Noite conta com um elenco excepcional; Fernanda Montenegro é a cafetina-mãe Tibéria; Camila Pitanga, a sensualíssima Marialva; Leandra Leal é Otália, a prostituta romântica; Danielle Winits, a trambiqueira Beatriz e Rodrigo Santoro é um padre que se torna cúmplice dos cinco malandros.
Direção: Mika Kaurismäki
Filme que acompanha a viagem do cineasta finlandês Mika Kaurismäki pelo Brasil para criar um panorama completo da música brasileira em todas as suas ramificações culturais.
Minhateca Disco01 / Disco02 / Disco03 / Disco04
A série ambientava-se nas favelas do Rio de Janeiro. Na trama, os dois protagonistas, Acerola e Laranjinha, vivenciam dilemas próprios da adolescência, tanto os universais quanto aqueles relativos aos problemas específicos nas comunidades carentes do Rio de Janeiro. São temas recorrentes o contraste entre ricos e pobres, a problemática do poder paralelo estabelecido pelo tráfico de drogas, a violência urbana, dificuldades financeiras e a cultura das favelas.
Darlan Cunha Laranjinha
Douglas Silva Acerola
Babu Santana Birão
Daniel Zettel Vapor
Jonathan Haagensen Madrugadão
Leandro Firmino Deco
Mary Sheila Mirka
Mumuzinho Palito
Phellipe Haagensen Espeto
Disco 1
A Coroa do Imperador
O Cunhado do Cara
Correio
Uólace e João Victor
Disco 2
Sábado
Dois Para Brasília
Tem Que Ser Agora
Os Ordinários
Buraco Quente
Disco 3
A Estréia
Foi Sem Querer
Vacilo é um Só
Hip Sampa Hop
Pais é Filhos
Disco 4
A Fila
Tá Sobrando Mês
Atração Fatal
As Aparências Enganam
Após se envolver com uma VJ da MTV, um músico que vive na favela acaba sendo incriminado por ela, que o denuncia de ter armado um assalto o qual ele nada teve a ver. Decidido a limpar seu nome, ele parte rumo a São Paulo para encontrá-la, mas acaba se envolvendo com o mundo clubber da cidade.
Rocco Pitanga .... MC PQD
Caio Junqueira .... Nando
Ludmila Rosa .... Cacá
Débora Lamm .... Ruth
Marília Pêra .... Dona Fernanda
Marcelo Serrado .... Zé Henrique
Bárbara Paz .... Amiga
Nicete Bruno .... velha maluca
Antônio Pompeu .... vendedor
Elisa Lucinda .... mãe de PQD
Nildo Parente .... delegado
Márcio Vito .... taxista
Frejat
André Mattos
Sabrina Greve .... Fatinha
Jonathan Haagensen .... Cassú
Sílvio Guindane .... pivete no morro
Lúcio Andrey .... pivete no morro
Tânia Ripardo .... Clô
Paula Garcia .... Paulinha
Daniel Granieri .... Dany
Stela Prata .... Stela
Guti Fraga .... Cordernador
Fernando Fechio .... Marcelo
Rômulo Marinho Jr.
Dirigido por Murilo Salles
MINHATECA Parte01 / Parte02 / Parte03 / Parte04
Betty Lago
Bruna Lombardi
Eva Wilma
Marcos Pasquim
Carolina Ferraz
Luana Piovani
Nathália Thimberg
Lima Duarte
Cláudia Abreu
Humberto Martins
Françoise Forton
Danielle Winits
Uma história sobre os bastidores da Independência do Brasil (1822), a fundação do Império do Brasil (1822-1889), contada de maneira cômica e com muita aventura.
Tudo começa em 1785, com a chegada da pequena infanta espanhola Dona Carlota Joaquina de Bourbon a Portugal para casar-se com D. João VI, que à época atendia por Infante Dom João de Bragança. Já em 1808, após muita indecisão, D. João VI resolve transferir a corte para o Brasil, para fugir dos ataques e do poderio bélico de Napoleão Bonaparte. Em paralelo à história dos monarcas, se desenvolve o romance da donzela Manoela com Francisco Gomes, o Chalaça - um dos melhores amigos de Dom Pedro de Bragança (Dom Pedro I).
No Brasil, D. João VI - Príncipe-Regente em nome de sua mãe incapacitada, a Rainha Dona Maria I - e sua consorte, a esquentada Dona Carlota Joaquina criam os filhos D. Pedro, D. Miguel e D. Maria Teresa de Bragança, que convivem com as loucuras da avó,Dona Maria I, "A Louca", e tentam se adaptar às diferenças de hábitos da colônia. O tempo passa e D. Pedro terá muitas mulheres, mas somente duas oficiais: D. Leopoldina, e após sua morte, a bela Amélia. Passarão pela sua vida turbulentas paixões, como a artista Naomi e a amante mais famosa do Brasil, D. Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos. O dom de Pedro para a paixão deve ser hereditário, já que sua mãe Dona Carlota Joaquina, preza o sangue espanhol que tem e também mantém vários amantes, não se importando em humilhar o marido sempre que pode.
As histórias de Chalaça e D. Pedro se cruzarão no Brasil. Uma forte amizade nasce entre os dois, o que dará a Chalaça o posto de primeiro secretário e braço direito do príncipe. Frequentando a corte, Chalaça conhecerá a ardilosa Branca Camargo, que aplica trambiques com o pai, Camargo, e se apaixona por ela. Desencontros irão marcar a vida do rapaz, que vai ficar dividido entre dois amores: Manoela e preta.
Neste documentário produzido exclusivamente pelo Instituto Mazzaropi, você vai ter a oportunidade de ver cenas de filmes, depoimentos de estudiosos, intelectuais, historiadores e artistas populares como Ratinho e ainda vai ver trechos de sua última apresentação na televisão no programa da Hebe Camargo. Um filme à altura do artista e obrigatório para sua coleção.
A Lasanha Assassina (2002)
Diretor: Ale McHaddo
Elenco: Arianne Brogini, Franco Rattichiere, Sofia Kreutz, Zé do Caixão
Uma Lasanha foi esquecida no interior de um congelador com defeito, a baixa temperatura e os gases do aparelho causaram uma mutação e lhe deram vida, transformando-a em um monstro cheio de revolta! O que poderá deter uma criatura como esta?! Prepare-se para entrar no mundo do terror de uma maneira hilária, "A Lasanha Assassina" é uma sátira cheias de citações ao Cinema de Horror. A história é apresentada por ninguém menos que Zé do Caixão, em sua versão desenho animado.
Dirigido por Mara Mourão
Laura é uma mulher de 34 anos, bonita, simpática, inteligente e bem-sucedida em sua carreira de desenhista gráfica porém, há um ano, não tem nenhum tipo de relacionamento com homem algum. Ela acaba indo até uma agência de casamentos a procura de candidatos a namorado.
Dirigido por Isa Albuquerque
Tendo como pano de fundo a cidade do Rio de Janeiro, que se sucedem a partir de encontros em uma livraria. Os sentimentos de quatro mulheres, em fases diferentes da vida, em quatro episódios (Inveja, Rancor, Medo e Amor).
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Depois de um encontro casual, Tonho convida Paco para dividir um galpão abandonado. Tonho é tímido, humilde, sincero. Paco é misteriosa, arrojada, agressiva. Fora a condição de estrangeiros, aparentemente não têm nada em comum. Ele está cansado de subempregos e quer voltar para o Brasil. Ela quer virar uma pop-star e vender mais discos que a Madonna. Por necessidade, falta de opção e solidão Tonho e Paco passam a viver um cotidiano infernal, fruto de ressentimento, frustrações, violência e uma inusitada história de amor.
Dirigido por José Joffily
Um filme de Ana Carolina
Em pleno século XVII surge na Bahia o poeta Gregório de Mattos (Waly Salomão), que com sua obra e vida trágicas anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro. Com sua produção literária o poeta cria situações desconfortáveis aos poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.
Diretor: Eduardo Escorel
O ano de 1935 estava chegando ao fim quando três levantes militares, em três diferentes capitais brasileiras, tentaram derrubar o governo de Getúlio Vargas, que foi implacável com os insurretos. Vários deles foram brutalmente torturados. Em poucos dias, o movimento foi inteiramente dominado, num dos primeiros passos para a escalada autoritária de Getúlio Vargas, que se manteria no poder até 1945. O filme documenta todos os lances dessa insurreição comunista, que teve como protagonistas Luiz Carlos Prestes, Octávio Brandão, Olga Benário, Gregório Bezerra, Giocondo Dias entre outros heróis da luta comunista na América Latina.
Em uma conversa de bar, Castelo conta a Castro suas aventuras quando se fez passar por um professor de javanês para enganar o Barão de Jacuecanga. Por causa de sua fluência - nunca comprovada - no idioma, o espertalhão é guindado à condição de diplomata, obtém reconhecimento internacional, e é recebido pelo Presidente da República.
Direção de Xavier de Oliveira
ELENCO
Carlos Alberto Riccelli - Castelo
Sérgio Mamberti - Castro
Sérgio Viotti - Barão de Jacuecanga
Zózimo Bulbul - Africano
Não é fácil transpor Shakespeare para o cinema. Muito menos num filme brasileiro, onde a ação de época acontece no interior de Minas, em Tiradentes. Para piorar, o texto não é das obras primas do autor mas uma comédia menor, ainda que simpática: "As Alegres Comadres" (originalmente de Windsor). O resultado é mediano, nem ruim, nem memorável.
Trabalho de uma diretora estreante em longa, Leila Hipólito, o filme é contestado num aspecto fundamental: a escolha do elenco. Simplesmente ela não acertou, fazendo algumas seleções erradas (fica estranho colocar como heroína uma mulher negra, mesmo na região de Xica da Silva). Ainda assim, tudo seria aceitável se o elenco fosse melhor.
Somente Zezé Polessa como uma das senhoras de Tiradentes é que tem a experiência e o humor de fazer bem o personagem. Se o resto do elenco tivesse sua competência, o filme melhorava muito. Mas outros não têm maiores oportunidades em personagens ingratos (Edwin Luisi, Ernani Moraes, Chico Diaz), ou simplesmente são fracos e não sabem fazer (no caso, Elisa Lucinda é que a mais compromete). Ou não dão certo (Guilherme Karam).
A história não é grande coisa. No século XIX, chega à Minas um vigarista português (Karam) que está disposto a trapacear e causar confusão (no começo, há logo uma situação de mau gosto que não fica bem clara).
Basicamente tenta conquistar duas senhoras casadas com burgueses locais, enquanto a filha de um deles está entre dois pretendentes. Talvez Martins Pena desse mais certo. O filme é fraco, com um ou outro momento mais leve e raras risadas. Se todos tivessem o padrão de Zezé Polessa, com certeza seria outra conversa.
Um filme de Leila Hipólito com Guilherme Karan, Zezé Polessa, Elisa Lucinda, Ernani Moraes